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Esto No Es una Clase: Investigando la educación disruptiva en los contexros educativos formales



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Terapia Assistida por Animais
Terapia Assistida por Animais


Terapia assistida por animais

As escolas são os locais onde todas as crianças despertam para novos conhecimentos. Descobrem novas curiosidades, novos sentidos e novas vontades, é um novo mundo no qual passam a maior parte dos seus dias.

Num dia fazem amigos que no dia a seguir já não o são e que dois dias depois voltam a sê-lo. Defrontam-se com os primeiros desgostos e com as maiores alegrias. Fazem as maiores aventuras e têm os maiores desgostos.

Experimentam a ansiedade e a insegurança próprias das idades quando se preparam para testes. Experimentam sentimentos de alegria, fúria, raiva, euforia extrema pois estão em comunidade com crianças das mesmas idades. 

E isso nem sempre é fácil, têm de aprender a controlar os seus sentimentos, as suas vontades e as suas necessidades. Têm regras impostas por professores, não por familiares e essas regras são iguais para todos.

Começa assim a preparação para a vida em sociedade.

No meio disto tudo têm de estar sempre atentos pois estão a estudar, têm de assimilar o que lhes é ensinado. É esse o objectivo de andarem na escola. Todo este processo é normal, saudável e corre bem para a maioria das crianças.

Mas existem muitas situações que não se enquadram neste padrão de normalidade.

Existem muitas crianças que por razões sociais, familiares ou por doença (permanente ou passageira) não se conseguem enquadrar nestes grupos. O ir para a escola pode ser um trauma, as crianças conseguem ser cruéis e o dia-a-dia na escola pode, ao contrário do desejado ser um verdadeiro problema.

Julgo que a nossa sociedade está em fase de viragem em diferentes campos. As tecnologias são fundamentais para o nosso quotidiano, utilizamo-las diariamente, dão-nos acesso a todo o tipo de informação, facilitam-nos a vida.

E facilitam a vida a muitas pessoas com dificuldades físicas, mentais ou psicológicas.

Mas independentemente disso não nos podemos esquecer que somos seres humanos, seres vivos.  E como todos os outros seres vivemos em sociedade, precisamos uns dos outros. Precisamos de nos fazer entender. Não podemos viver unicamente dentro de nós. Para muitos não é fácil expressar o que sentem, o que querem, o que têm vontade e principalmente o que precisam.

Julgo que esta situação pode acontecer por doença e muitas vezes por medo…. Medo de não se fazer entender, medo de ser julgado, medo de ser excluído e posto á parte do grupo.

Grupo dos chamados normais, dos que conseguem fazer tudo sozinhos, dos que por sorte têm ajudas e acompanhamentos familiares em casa. Dos que por sorte não precisam de grandes apoios para seguirem em frente e estarem integrados. Dos que por sorte ainda não tiveram desgostos que precisem de superar.

O ser humano em geral fica apreensivo quando tem de ir ao médico. Ainda mais quando se trata de psiquiatras, psicólogos, terapeutas educacionais. Ainda mais quando essas situações acontecem com os filhos.

A nossa sociedade ainda tem essa grande falha, julga por antecipação, olha de lado para as situações que fogem ao normal, desvia a cara porque não é com eles. E essa atitude quer queiramos quer não é absorvida e repetida pelos nossos filhos com toda a naturalidade.

As crianças sentem desde pequenas que é assim e sem querer aprendem a desviar o olhar. Quando se deparam com situações que elas próprias precisam de ajuda muitas vezes rejeitam porque não querem fazer parte do grupo “dos diferentes”, daqueles que precisam de ajuda para se juntarem ao grupo dos que conseguem tudo sem ajudas. Não querem que as pessoas desviem a cara quando passam por eles.

Mas em geral todas as crianças gostam de animais. Podem até ter medo por não estarem habituadas ao seu contacto mas quando têm hipótese gostam de tocar, de tratar de saber como reagem.

Desde os primeiros anos de escola que as crianças ouvem falar de todo o tipo de animais. Os livros infantis são baseados em histórias com animais. Os animais não desviam o olhar, não gostam mais ou menos de alguém só porque esse alguém não faz parte do grupo. Pelo contrario os animais gostam de quem gosta deles, de quem os trata bem, de quem lhes da carinho. E têm uma vantagem, não falam, não agridem com as suas opiniões, com as suas críticas. Eles comunicam connosco por sentimentos, por reacções físicas, é tão fácil perceber se lhes estamos a fazer bem ou mal, é tão fácil fazer deles nossos confidentes, eles não vão contar a ninguém. E além disso funciona instantaneamente, são situações de acção reacção, não temos de esperar por nenhuma análise, nenhum estudo. Conseguimos perceber instantaneamente as consequências dos nossos actos. E as crianças entendem isso. Reagem a isso e gostam. E também sabem que os animais não se esquecem de quem os trata bem.

Partindo deste principio é fácil perceber que a proximidade das crianças aos animais é fundamental. Que o funcionamento de terapias assistidas por animais têm óptimos resultados.

Num mundo perfeito os animais deveriam fazer parte do dia-a-dia das crianças.

Num mundo que é o nosso as TAA deveriam ser incentivadas e apoiadas pelos seus benefícios comprovados ao longo dos anos em vários países e nas mais variadas situações.

Mafalda Van Uden

in http://edif.blogs.sapo.pt/57620.html


A Actividade Assistida Por Animais (AAA) consiste num conceito que “(...) envolve a visita, recreação e distracção por meio do contacto dos animais com pessoas.” (Dotti, J. 2005). Pode então repetir-se diversas vezes, em diferentes locais, com pessoas diferentes.

Este género de actividades surge de modo a permitir e contribuir para o desenvolvimento de relações através do entretenimento e surgindo como foco motivador para, se necessário, as Terapias Assistidas por Animais (TAA).

A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste num método interventivo e/ou terapêutico em que se utiliza o animal (cão, gato, pássaros...) como objecto de terapia.

É orientada essencialmente por profissionais da área da saúde (psicólogos,...) sendo que, o objectivo primordial da TAA consiste na promoção da melhoria de aspectos gerais de foro social, cognitivo, motivacional e até emocional.

A TAA visa a promoção da “(...) saúde física, social emocional e/ou funções cognitivas.” (Dotti, 2005).

Procura-se com esta intervenção oferecer ....

 

Quais as diferenças entre TAA e A?

A Terapia Assistida Por Animais (TAA) distingue-se de Actividade Assistida Por Animais (AAA) pois, para a segunda não é obrigatória a existência de um terapeuta.

I

 A quem se destina as A/TAA (Actividades ou Terapias Assistidas Por Animais))

As A/TAA podem destinar-se a todas as pessoas, desde crianças, jovens, adultos e idosos, podendo os seus campos de aplicação incluir-se em terapias de reabilitação em pacientes portadores de deficiências físicas ou perturbações do comportamento bem como, destinar-se a crianças que careçam de formação e educação em desenvolvimento.

Crianças com diagnósticos de atraso no desenvolvimento, deficiência visual e auditiva, síndroma de Down, paralisia cerebral, deficiência mental, distúrbios de aprendizagem, paralisia cerebral, psicoses, autismo, depressão, entre outros, encontram-se também indicadas para este tipo de terapia.

 

RECURSOS

    - HUMANOS

  • 1 Psicólogo
  • 1 Terapeuta Animal
  • 1 Treinador De Animais
  • 1 Fisioterapeuta
  • *Nota: Não é obrigatória a presença de todos estes profissionais em momentos de sessão de TAA mas sim, em reuniões mensais onde se discute o caso de cada paciente e se procura o método em terapia mais adequado a adoptar para cada caso concreto.

Assim sendo, em cada sessão basta apenas a presença do Terapeuta Animal.

 

AVALIAÇÃO

A equipe técnica necessária (selecionada e estipulada após leitura dos relatórios médicos e entrevista clínica) para cada paciente e seu caso, acompanhará as diversas fases de implementação e execução do mesmo, reunir-se-á semanalmente ou mensalmente para avaliação das actividades sugerindo adaptações e modificações necessarias ao cumprimento dos objetivos propostos.

in http://www.anamarisabrito.com/html/taa.html


Introdução

 

 

Estudos recentes têm mostrado que o uso de animais tais como, cães, gatos, pássaros, cavalos, burros, golfinhos, etc., representa um contributo importante para o bem-estar social e psicológico das pessoas.


As relações humanas, neste mundo apressado em que vivemos, negligenciam muitas vezes o toque, o contacto físico, o olhar nos olhos, etc. No entanto, estes comportamentos são de extrema importância para garantir o nosso bem-estar emocional. O toque, por exemplo, dizem os estudiosos destas questões, aumenta a nossa auto-estima, e desenvolve no ser humano, sentimentos de proximidade, segurança e confiança pelo seu congénere e o meio envolvente.


A utilização de animais como parte de um programa terapêutico foi primeiro registado no século IX, em Gheel, na Bélgica, onde pessoas com necessidades especiais foram pela primeira vez autorizadas a cuidar de animais domésticos. Nos anos 60, graças ao psicólogo infantil americano, Boris Levinson, assiste-se ao ressurgimento da terapia baseada em animais.


Considera-se que a origem da Terapia Assistida com Animais (TAA) remonta a Inglaterra onde, no final do século XVIII, foi aplicada numa instituição, no âmbito do tratamento de doentes mentais ali internados.


 

Dadas as suas características comportamentais e morfológicas, os animais de eleição para este tipo de programas são o cavalo (hipoterapia ou equinoterapia) e o cão (cinoterapia), embora também comecem a utilizar-se burros (asinoterapia), gatos, aves e golfinhos.

 

Em Portugal, a TAA começa a ser uma aposta forte, aplicada por exemplo em crianças com autismo ou a Síndrome de Down, e no acompanhamento a idosos e adultos jovens com problemas diversos, quer funcionais, quer psicológicos, ou que, simplesmente, se sintam sozinhos. Uma outra vertente de aplicação deste tipo de terapia são os programas de reabilitação de reclusos.

As terapias assistidas com animais foram desenvolvidas há mais de 40 anos, sendo hoje praticadas em todo o mundo. Em Portugal, estamos ainda a dar os primeiros passos. A Terapia Assistida por Animais recorre a diferentes animais como auxiliares de terapias e processos de aprendizagem sendo uma mais-valia em variadíssimos casos: crianças, jovens em risco, deficientes, idosos, doentes em fase terminal, presidiários, mulheres e crianças maltratadas, etc. É utilizada com um objectivo e um contexto multidisciplinar como a Fisioterapia, a Psicologia, a Terapia da Fala ou a Pedagogia, por exemplo.


Estudos realizados comprovam que as pessoas que possuem animais de estimação têm menos gastos em despesas médicas, são menos propensas a problemas cardíacos, recuperam melhor de cirurgias, têm menos problemas de colesterol e stress, e um nível mais reduzido de problemas cardiovasculares. A simples presença de um animal em casa trás benefícios, tais como:

1 – Gera sentido de responsabilidade. No caso das crianças, por vezes, a primeira responsabilidade que lhes pode ser atribuída é cuidar, alimentar, passear e escovar o seu animal de estimação;

2 – Reduz os problemas em casais;

3 – Promove o relaxamento de tensões físicas, mentais e emocionais;

4 – Aumenta as defesas do organismo.

Está provado que a presença e o contacto com animais de estimação aumenta a produção de endorfina no organismo, favorecendo o alívio das dores e o bom humor.”

O que é um animal terapia?

Trata-se de um animal que pelas suas características comportamentais e/ou morfológicas, aliado a um treino específico permite a recuperação de traumas ou auxilia na aprendizagem. Actua geralmente com a supervisão do dono ou treinador preparado para a sua função.

Um animal de terapia deve ser calmo e inspirar confiança em quem o irá manejar, deverá sustentar o olhar das pessoas, gostar de que lhe façam festas, o abracem e toquem, mantendo-se calmo perante movimentos bruscos e barulho alto. Um animal que rosne, fuja, demonstre impaciência ou seja nervoso não servirá para trabalhar. Se não interage, não poderá auxiliar ninguém.

 

Para que serve?

Trata-se do recurso a animais em programas de apoio, que auxiliam a recuperação física ou psicológica de crianças e adultos. Os seus principais objectivos são:

1. Idosos em lares

2. Pessoas fragilizadas fisicamente ou hospitalizadas.

 

3. Crianças e adultos com problemas de aprendizagem ou com deficiência mental

 

4. Crianças e adultos fragilizados psicologicamente

 

5. Crianças provenientes de famílias em risco e adultos com problemas sociais e de adaptação.

 

Publicada por Projecto: Bem-Estar Animal em 11:00:00

Hipoterapia


Hipoterapia significa "tratamento com ajuda do cavalo", procura estabelecer uma transmissão contínua de movimentos entre o dorso do cavalo e o cavaleiro, sendo reconhecidos os efeitos positivos, quer em termos físicos quer em termos psíquicos.

O grande porte do cavalo cria uma oportunidade natural para ultrapassar o medo e desenvolver a confiança, uma vez que oferece, muitas vezes, intimidação.

Os cavalos são animais muito sensívelis aos estados emocionais e têm uma capacidade única de compreenderem o que as pessoas sentem, nomeadamente através da linguagem corporal. É por esta razão que o comportamento do cavalo se modifica consoante o tratamento que recebe das pessoas que com ele se relacionam. Sendo o cavalo um animal honesto, ele transmite mensagens bastante fortes.

 

Esta abordagem terapêutica inovadora em Portugal é trazida pela @titude, uma agência prestadora de serviços na área da Prevenção Primária do uso e abuso de álcool, tabaco e outras drogas (ATOD), como também no Tratamento e Reinserção Social de indivíduos com perturbações derivadas da utilização de substâncias ou com perturbações do comportamento alimentar (anorexia e bulimia), jogo patológico, co-dependência ou com outro tipo de adições (sexo, “love addiction”, trabalho, compras e Internet).

Historicamente, os benefícios da Equitação Terapêutica são vistos desde 460 AC. Sendo altamente difundido na Europa, desde 1960, esta forma de atividade terapêutica tomou forma nos Estados Unidos através da estruturação dos centros da NARHA (North American Riding for the Handicapped Association), e mais recentemente com a formação da AHA (American Hippotherapy Association).

O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específicas e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial. Assim, os participantes percebem suas potencialidades, minimizam suas deficiências, e tem como proposta uma vida melhor, mais feliz e com maior integração social.


 Os clientes que podem se beneficiar da hipoterapia são portadores das seguintes patologias: Paralisia Cerebral, Síndrome de Down, Esclerose Múltipla,  atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, traumatismos Crânio-encefálicos, Acidentes Vasculares Cerebrais, Autismo, dificuldades em aprendizagem,  fala e de atenção, Espinha Bífida, distúrbios visuais e/ou auditivos , distrofias musculares, Retardo Mental, desordens Emocionais, amputações.

 

Os principais BENEFÍCIOS físicos, mentais, sociais e emocionais observados em crianças submetidas à Equitação Terapêuticas são: melhora o equilíbrio, a postura, o controlo motor, a mobilidade, a concentração, o processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emoções e orientação espacial.

Publicada por Projecto: Bem-Estar Animal em 11:04:00

Cinoterapia


Os cães são muito usados em terapia, inclusivamente raças injustamente vistas como más, como o rottweiler, que pela sua autoconfiança e autodominio é um excelente animal de apoio e usado pelas equipas de terapeutas.
As suas visitas permitem um aumento da auto-estima e do bem estar. Crianças com problemas tornam-se mais abertas e comunicativas .
O simples facto de acariciar um cão ou gato é calmante e parte da recuperação passa pelo bem estar psicológico. Um cão ou um gato numa enfermaria pediátrica humaniza o ambiente ainda mais que a simpatia das enfermeiras.

Um cão, um gato ou uma ave, são por vezes o único suporte dos idosos sem familia e a sua razão última de viver, diminuindo a sua carga de ansiedade e evitando depressões.

Nas escolas, existir um animal ao cargo de uma turma (sempre, note-se sob a supervisão de um professor) aumenta a auto-estima e o sentimento de pertença ao grupo das crianças, bem como de responsabilização perante a sociedade.

Os cães tem sido usados como facilitadores para profissionais das áreas de:  Terapia Ocupacional; Fisioterapia;  Psicologia; Fonoaudiologia; Pedagogia e Psiquiatria.

Publicada por Projecto: Bem-Estar Animal em 11:03:00

Asinoterapia

A introdução do burro nos processos terapêuticos desenvolveu-se na década de 70 em países como a Suíça, Inglaterra, França, Itália, Estados Unidos, entre outros. Esta técnica terapêutica permite a estimulação a nível cognitivo, físico, motor e afectivo.

Ao procurarmos compreender o burro, a sua forma de pensar e de agir, ao mesmo tempo que tentamos fazer com que ele nos entenda, estamos a realizar o exercício de nos colocarmos no seu lugar. Por outras palavras, estamos a exercitar uma nova forma de linguagem e de comunicação. No momento em que nos aproximamos do burro é necessário fazê-lo com humildade, respeitando os tempos do animal. Devemos fazê-lo gradualmente, sem movimentos bruscos, falando suavemente e sempre pela frente, para que o animal nos veja. Este exercício de nos colocarmos no lugar do outro, isto é, de sermos empáticos, é extremamente construtivo e saudável a nível emocional para o ser humano.

Esta terapia ajuda-nos a respeitar o que é diferente de nós, mas que de alguma forma precisa de nós, e ao mesmo tempo, nos complementa.

 

in http://beanim.blogspot.pt/p/terapias-com-animais.html